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Escrevendo para web: pirâmide invertida x pirâmide deitada
Posted by Renata
on
10:11
Não é novidade para nós estudantes de jornalismo que o texto jornalístico siga a estrutura da “pirâmide invertida”. É a fórmula do lead com as informações mais importantes no início do texto -seguindo para as menos importantes -, tendo o perfil do leitor se modificado com o passar dos anos. Mas esse formato serve também para a internet?
Autores como Guilhermo Franco que escreveu o livro Como escrever para web: Elementos para a discussão e construção de manuais de redação online - cuja leitura eu já havia sugerido em outro post - acreditam que sim. Para esse autor, a pirâmide invertida atente a todos os pré-requisitos para apresentar conteúdos na web.

Nesse caso a construção segue as características básicas do lead, fase exploratória e informações complementares. Além disso, Franco demonstra a necessidade de se fechar uma idéia em cada parágrafo, já que a estrutura na web é não-linear, assim como no impresso.

O modelo básico acima é contestado por outros autores, incluindo Canavilhas já discutido nesse blog. Ele propõe um modelo de pirâmide deitada dividida em quatro níveis de leitura.
O primeiro nível, chamado unidade base, assim como na pirâmide invertida traz o lead com as tradicionais perguntas, o que (?), quando (?), quem (?) e onde (?).
No segundo, que é o da explicação, o autor deve responder ao por quê(?) e ao como(?).
No terceiro nível, chamado de contextualização, usa-se as ferramentas que a internet oferece que são vídeo, som, infografias animadas e outras.
O último nível, o de exploração, liga a notícia ao arquivo da publicação, ou a arquivos externos. É o momento em que se usa os hiperlinks que liga à matérias relacionadas ou a outras páginas com assuntos em comum.
Podemos perceber que a idéia básica da informação mais importante ser colocada em primeiro lugar se mantém. No entanto o formato da pirâmide deitada se mostra mais completa.
A meu ver esse modelo corresponde melhor ao que esta sendo produzido na web, além da simplicidade e linearidade proposta pelo modelo da pirâmide invertida, ainda que as idéias de ambas se complementem. Sugiro a leitura de Webjornalismo: Da pirâmide invertida à pirâmide deitada, de João Canavilhas, para entender melhor esse processo.
Autores como Guilhermo Franco que escreveu o livro Como escrever para web: Elementos para a discussão e construção de manuais de redação online - cuja leitura eu já havia sugerido em outro post - acreditam que sim. Para esse autor, a pirâmide invertida atente a todos os pré-requisitos para apresentar conteúdos na web.
Nesse caso a construção segue as características básicas do lead, fase exploratória e informações complementares. Além disso, Franco demonstra a necessidade de se fechar uma idéia em cada parágrafo, já que a estrutura na web é não-linear, assim como no impresso.

O modelo básico acima é contestado por outros autores, incluindo Canavilhas já discutido nesse blog. Ele propõe um modelo de pirâmide deitada dividida em quatro níveis de leitura.
O primeiro nível, chamado unidade base, assim como na pirâmide invertida traz o lead com as tradicionais perguntas, o que (?), quando (?), quem (?) e onde (?).
No segundo, que é o da explicação, o autor deve responder ao por quê(?) e ao como(?).
No terceiro nível, chamado de contextualização, usa-se as ferramentas que a internet oferece que são vídeo, som, infografias animadas e outras.
O último nível, o de exploração, liga a notícia ao arquivo da publicação, ou a arquivos externos. É o momento em que se usa os hiperlinks que liga à matérias relacionadas ou a outras páginas com assuntos em comum.
Podemos perceber que a idéia básica da informação mais importante ser colocada em primeiro lugar se mantém. No entanto o formato da pirâmide deitada se mostra mais completa.
A meu ver esse modelo corresponde melhor ao que esta sendo produzido na web, além da simplicidade e linearidade proposta pelo modelo da pirâmide invertida, ainda que as idéias de ambas se complementem. Sugiro a leitura de Webjornalismo: Da pirâmide invertida à pirâmide deitada, de João Canavilhas, para entender melhor esse processo.
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